
O povo brasileiro é sem dúvida trabalhador. Porém, trabalha sem estratégia ou visão de crescimento da economia. Na relação entre o brasileiro e o trabalho não há a referência de idealizar no trabalho uma forma de alcançar a virtude. A idéia de virtude do brasileiro se encontra na emoção do futebol ou carnaval. Portanto, o Brasil é um país bastante emotivo e pouco pragmático.
O brio do brasileiro se relaciona mais ao placar vitorioso do seu time, a que o anúncio do crescimento econômico de seu país. Enfim, em cada esquina há um estrategista em matéria de futebol ou carnaval; têm na ponta da língua a escalação campeã de seu time, ou a melhor fantasia para o carnaval. O brasileiro se revolta radicalmente com a perda do título de seu time, invade as ruas, faz uma verdadeira revolução, mas não fazem o mesmo contra os abusos fiscais, a péssima educação e a violência que acomete o seu país. Realmente é um povo estranho.
Poderíamos afirmar que o “quadrado mágico” do brasileiro é: futebol, carnaval, mulher bonita e cerveja. São os pilares de referência e orgulho nacional. O brasileiro não tem vocação para refletir sobre estratégias de crescimento econômico, ou para se indignar com os abusos de sua sociedade. Não faz parte de sua tradição, de fato paternalista, de se preocupar com questões que é da alçada de especialistas. O Brasil é o país especializado em fabricar heróis. A cidadania do povo brasileiro vai até onde o campeonato de futebol ou o concurso de carnaval exige sua pacata participação. Na política ou economia, sua ação não se faz presente, não pela censura das autoridades, mas pelo seu próprio desinteresse. O que nos leva a crer que, antes de este país elaborar estratégias de crescimento da economia, o povo deve primeiro aprender como usar a democracia, que também não foi conquistada, mas transferida de forma paterna.
Desta forma, uma estratégia de jogo capaz de tornar o Brasil uma nação vitoriosa, se faz necessário mudar o seu “quadrado mágico”. Porém, este Brasil deixaria de existir. O que não deixa de ser uma estratégia!
Um comentário:
porra tu nao ama o brasil?
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