É fato que a sociedade brasileira banaliza a violência, tendo em vista os casos veiculados pela mídia, e a reação da opinião pública. As imagens bizarras veiculadas pela TV, ainda abismam a sociedade, porém, os sentimentos de impotência diante de tanta violência deixam todos perdidos, atordoados, sem orientação para agir e a quem recorrer. O que fazer quando assistimos as reportagens como do garoto de seis anos arrastado por um carro até a morte? Nada. Apenas lembramos e comentamos; o nome dele, João Hélio, este nome ficará em nossa memória até a próxima vítima. E assim, continuamos a nossas vidas. Internalizamos os fatos, ficamos chocados, abismados, temos pena. Mas, não sabemos o que fazer. Sabemos que a violência já ultrapassou todos os limites do bom senso, em termos de valores e ética assistimos à decadência da própria condição humana. E apenas nos perguntamos: Como as coisas chegaram a este ponto?
A barbárie com que convivemos é sintoma de uma sociedade decadente e doente. A ética, os valores e a dignidade humana deixaram de existir em nossa sociedade, a paranóia, o pânico social, a depressão e a frustração são doenças, hoje em dia, corriqueiras que acometem a maioria da população. Nesses termos, há muito mais motivação em ir ao shopping saborearmos os últimos lançamentos, do que refletir e nos mobilizarmos de maneira pragmática diante da violência que nos aflige. O sentimento é de negação, negamos os fatos, pelo menos enquanto estiveram do outro lado da tela da TV. Em nossa sociedade, o individualismo e o egoísmo chegaram a níveis extremos. Não há perspectiva em pensar coletivamente em uma sociedade de consumo. E é nesse contexto que podemos explicar a ausência de atitude da sociedade brasileira em relação à violência. O individualismo transformou as pessoas, em seres letárgicos, só há um interesse: o hedonismo. Infelizmente, a sociedade de consumo ainda não se deu conta que está consumindo a si mesma.
Mas o que poderíamos fazer para construir uma sociedade mais pacífica? Sem dúvida deixar o individualismo de lado e pensar coletivamente sobre a raiz do problema. A sugestão é tão óbvia, prolixa, todos sabem, mas nunca concretizaram, pois, até hoje, o individualismo e a ânsia hedonista predominaram em nossa sociedade. Por conseguinte, a solução é a educação, sempre foi, e sempre será. A cultura é a única maneira de “domar” o homem selvagem.
A barbárie com que convivemos é sintoma de uma sociedade decadente e doente. A ética, os valores e a dignidade humana deixaram de existir em nossa sociedade, a paranóia, o pânico social, a depressão e a frustração são doenças, hoje em dia, corriqueiras que acometem a maioria da população. Nesses termos, há muito mais motivação em ir ao shopping saborearmos os últimos lançamentos, do que refletir e nos mobilizarmos de maneira pragmática diante da violência que nos aflige. O sentimento é de negação, negamos os fatos, pelo menos enquanto estiveram do outro lado da tela da TV. Em nossa sociedade, o individualismo e o egoísmo chegaram a níveis extremos. Não há perspectiva em pensar coletivamente em uma sociedade de consumo. E é nesse contexto que podemos explicar a ausência de atitude da sociedade brasileira em relação à violência. O individualismo transformou as pessoas, em seres letárgicos, só há um interesse: o hedonismo. Infelizmente, a sociedade de consumo ainda não se deu conta que está consumindo a si mesma.
Mas o que poderíamos fazer para construir uma sociedade mais pacífica? Sem dúvida deixar o individualismo de lado e pensar coletivamente sobre a raiz do problema. A sugestão é tão óbvia, prolixa, todos sabem, mas nunca concretizaram, pois, até hoje, o individualismo e a ânsia hedonista predominaram em nossa sociedade. Por conseguinte, a solução é a educação, sempre foi, e sempre será. A cultura é a única maneira de “domar” o homem selvagem.
Um comentário:
Concordo 100%; vivemos no individualismo, na sociedade do consumismo; consumimos até mesmo os crimes, pois apenas esperamos a próxima tragédia super explorada pela TV para lamentarmos.
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