Editorial.

O que se propõe é perceber os acontecimentos do mundo. Mas nos acontecimentos, há infindáveis hipóteses, juizo de valor enfim, o achismo em sua "egotripe". (A parte mais superficial do id, a qual, modificada, por influência direta do mundo exterior, por meio dos sentidos, e, em conseqüência, tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do id.) Então, o que escrever neste blogg? Essencialmente, o que ou quem não se manifesta em nosso mundo! Pois o nosso id se tornou um caos! Afinal, temos vontade de que? Tentaremos! Pois, em terra de sapo, mosquito não dá rasante. Boa leitura! P.s.: Aguardo os comentários.

quinta-feira, 15 de março de 2007

TILT>> A CULPA É DO CARNAVAL!!




""O senador Fernando Collor (PTB-AL) admitiu três erros cometidos durante sua passagem pela presidência da República: confiscar o dinheiro que a população mantinha na poupança, entrar em confronto com o Congresso e optar em morar na Casa da Dinda, e não na Granja do Torto, segundo o Estado de S.Paulo. O ex-presidente irá discursar hoje às 15h no Congresso sobre seu impeachment.
Collor tentou acabar com a inflação com o confisco dos depósitos bancários de quem tinha mais de 50 mil cruzeiros e criou uma nova moeda. Agora, diz que a manobra foi um "erro juvenil".
"Foi um erro, um excesso de voluntarismo. Foi vontade de resolver as questões todas de uma vez só. Naquele momento e nas circunstâncias em que vivíamos o confisco se justificava do ponto de vista econômico, já que precisávamos de uma freada no aumento dos preços e na inflação, que andava na casa dos 90% ao mês. Faltou mais experiência para alguém que chegou à presidência com 40 anos recém-feitos", disse.
Ele afirmou que teria adotado um comportamento mais harmonioso junto ao Congresso caso fosse um pouco mais velho e experiente. Durante seu governo, Collor optou pelo enfrentamento e sofreu forte oposição por parte do maior partido do Congresso à época, o PMDB.
"Eu errei muito. Até porque não dei ao Congresso a consideração que ele merece, sobretudo, porque o regime era presidencialista, em que o presidente da República, que é o líder da nação, tem de ter, necessariamente, uma convivência harmônica, pacífica e independente com o Congresso",admitiu.
O ex-presidente concorda com a teoria de que a escolha da Casa da Dinda para morar o expôs e foi decisiva em seu processo de impeachment. Foi ali que os fotógrafos flagraram a saída do Fiat Elba comprado pelo ex-caixa de sua campanha em 1989, Paulo César Farias. O veículo tornaria-se o elo entre Collor e o esquema de cobrança de propinas montado pelo ex-tesoureiro.
Hoje, no Senado, ele deve começar a questionar juridicamente o processo de impeachment. Um dos argumentos a ser utilizado será que não poderia ter sido impedido porque a lei que instituía o processo de afastamento não estava regulamentada.
"Foi usada uma lei de 1946 para o meu processo porque a Constituição era omissa em relação ao impeachment. Em linhas gerais, meu pronunciamento não terá nada de subjetivo. Será objetivo e factual. Vou relatar o processo e dividir em quatro blocos: as investigações na CPI mista, depois na Câmara, no Senado e, por fim, a decisão do Supremo Tribunal Federal. Meu pai dizia que quem não sabe virar a página não merece ler o livro. Isso já passou", disse.""
(FONTE: Redação Terra)


Fala-se que na vida política o tempo é o melhor remédio para explicar os reveses dos governantes. Na história, por sua vez cabem diversas hipóteses para uma fato. Assim, o que poderia ser mais insólito, um ex governante usar de sua eloquência hollywoodiana, da luta do bem contra o mal, para explicar a infelicidade de sua gestão.


Collor indica três erros em sua administração: o confisco da poupança, a peleja com o congresso e a perplexa explicação de ter morado na casa da Dinda. Está última, não haveria uma compreensão plausível. Como morar em algum lugar, poderia destituir alguém de um cargo? Nebulosa tal explicação. Em uma interpretação mais honesta, poderíamos indicar que, o fato de morar na "Casa da Dinda" foi um problema a partir do momento em que o "QG" da republiqueta das Alagoas local das armações ilimitadas foi devassada pela imprensa, o local sujo e não a "sagrada casa da república brasileira, a Granja do Torto. Implicitamente Collor confessa que lá se articularia questões ilícitas. Será!?!?!


Este foi o único pecado de Collor, ter quebrado a sacralidade da casa rupublicana brasileira, os outros pontos apontados por ele não foram erros seus, mas do povo. Se o governo Collor confiscou o dinheiro do povo, porque tinha certeza que o povo, apático e sem brio, não iria irromper em uma revolução, por exemplo. Já dizia o pensador: "mate a mãe e os filhos de um homem, mas nunca toque em seu patrimônio." No caso brasileiro, tal máxima não se aplica, a não ser... Mate a mãe o filho e roube a mulher de uma brasileiro, mas nunca proiba o carnaval ou o futebol!!! Também não foi seu erro, a peleja com o congresso, mas incompetência administrativa. Naquela época com certeza ainda não tinham inventando o mensalão.


Por aqui ficamos, hoje, 15/03/2007, às 15h00min o excelentíssimo ex-presidente vai falar no congresso sobre sua época e até questionar sua cassação baseados em argumentos constitucionais. Ele finaliza com a máxima do seu papai: "Meu pai dizia que quem não sabe virar a página não merece ler o livro. Isso já passou", disse. Pois bem, o que adianta virar a página se ainda a dúvidas lá na introdução. Excelentíssimo em uma palavra - VIVA O CARNAVAL!!!!!!!
EM TERRA DE SAPO MOSQUITO NÃO DÁ RASANTE!!!!!!!

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